domingo, 8 de abril de 2012

olho os olhos do gato preto que tem cara de esfinge


Eu na cidade de São Paulo, com minha noiva...
olho os olhos do gato preto que tem cara de esfinge,
que tem cara de gato que abre os portais da outra visão
para mim e para você,
para as carnes solenes da casa de nossos amores
Sob a consciência das paredes verde limão,
arremeço com as mãos das entranhas a maçã de ouro
para o luar que ora se oculta nas escuras nuvens
O poema não quer nada dizer se assim você o quiser
Plantas crescem nos que sentem,
nas cavidades onde te encontro nua,
pronta para o desvendar do enigma
de aqui estar, do enigma do não enigma,
do não calcular o tamanho da labareda
regida por nossas línguas
( edu planchêz)

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