sexta-feira, 9 de março de 2012

da caatinga teatral do lagarto e do escorpião prateado



As meninas de Aldebarã cá estão,
nuas,
banham-se na mesma água de estrelas,
na mesma fonte que o poeta visionário da Paraíba esteve

não quantas Terras cabem em meu coração
nessa partícula madrugada,
nessas falas do irmão pensamento Sócrates

O grande incêndio cobre a a vasta planície,
o clarão dourado chega cá em nós que folheamos
as páginas dos grandes livros,
chega nos pêlos de nossos sexos flores sempre abertas,
nos botões do profeta que grita o grito da estiagem,
da caatinga teatral do lagarto e do escorpião prateado

(edu planchêz)

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