sexta-feira, 16 de março de 2012
sentado no "morro dos ventos uivantes"
a chuva corre louca lúcida
pelas calhas dos que sabem
e não sabem que a chuva que escorre hoje
é a mesma que escorreu na infância do planeta,
na infância de tudo que conhecemos e não conhecemos,
é a chuva...
seria eu a chuva? seria você?
ou, o ou que nunca vou conseguir transmitir
morro aqui mesmo, morro em tua frente,
na frente de ninguém, não morro,
e se na morte sendo raio elétrico risco os céus,
melhor morrer?
sentado dentro da ferida comum a todos,
no sangue único meu e teu,
sentado nos cavaletes do ser,
nas trombas d'água da primeira e da última esperança,
sentado no "morro dos ventos uivantes"
( edu planchêz )
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